“O homem não percebe, mas ele não compra nada com dinheiro, mas com tempo. Com tempo de vida. O tempo que ele gastou para conseguir esse dinheiro. Só que, ironicamente, a vida é a única coisa que não se pode comprar. A vida apenas se gasta” Pepe Mujica (ex-presidente do Uruguai)
Sempre gostei muito de viajar. Para você ter uma ideia quando fiz 15 anos pedi para meus pais, de presente, um cachorrinho ou uma viagem para Salvador (BA).
Naquela época os pedidos eram bem mais simples, confesso. Enfim, ganhei os dois. Uma cachorrinha boxer, que chamei de Tina e uma estadia na capital baiana.
De lá para cá, já rodei muito. De Machu Pichu no Peru à Cidade do Cabo na África do Sul e por aí vai.
Independente de roteiros e tipos de viagens, o que sempre me incomodava era fazer e desfazer as malas e, principalmente, carregá-las! Aquele trambolho todo, um fardo! Fora todos os incidentes que já passei e que você, com certeza, também já deve ter passado.
Quem nunca teve uma mala extraviada? Aberta? Danificada? Nem gosto de me lembrar dessa época…isso mesmo, porque já passou, já faz um bom tempo que mudei meu modo de viajar e de viver.
Resolvi viajar leve, só levar uma pequena bagagem de mão ou mochila, contendo o que realmente é essencial. Não há espaço para supérfluos, para possíveis “ se “ . E se precisar disso? Se o tempo mudar? Se, se, se….
E sabem o que descobri? Que os “ses” raramente acontecem e que as vantagens desse estilo de viagem superam em muito, os eventuais contra tempos que porventura possam ocorrer e que, SE ocorrerem, são todos passíveis de solução.
Percebi também que, havendo menos coisas para cuidar ou peças para escolher, o nível de estresse e perda de tempo em separar o que vestir diminuía muito, sem falar de outras vantagens que a gente nem imagina. Mais liberdade, menos preocupações, mais leveza no corpo e na alma…
Foi então que comecei a refletir: “Se consigo fazer isso por algumas semanas, durante uma viagem, que representa uma fração de tempo da minha vida, porque não conseguiria fazê-lo durante todos os dias da minha existência?”
E desde então, “faço” a minha mala enxuta todos os dias, em cada situação que enfrento, em cada momento que vivo, escolho o que realmente importa. Descobri que, não ter mais tempo ou espaço para aquilo que não é essencial, me deixou mais feliz.
E você? Por que não experimenta?
11 respostas
Uhuuu!!! Adorei, parabéns! Só não achei graça essa cachorrinha boxer com meu nome nela, rsrsrsrsrs pelo menos você a queria bem, né?
Sucesso! Está muito bom!
Beijokas,
Tina
Tina querida, isso foi a long time ago. Minha cachorrinha atual se chama Lilibeth Marie Lousie, no nome dela resolvi sofisticar (kkk).
kkkkkkk sofisticou pra valer!!! 😀
Amei Fê, minha chará! Estou aprendendo tb a deixar a vida e a mala enxuta! Bjokas
Que bom! Logo, logo estaremos levitando (rs) bjão!
Adorei, vc podería colocar dicas de coisas que fez, estou assim também, comecei em janeiro/16, disse que neste ano não compro nada que seja estrictamente necesario, isso incluí roupas, zapatos, coisas pra ksa. E deu tudo que havia tempo nāo usava. Tenho ainda muuitaaa roupa e sapato, acho que vou prorrogar pra 2017. De + dicas, por favor.
Claúdia, o pulo do gato é segurar a entrada, crivo forte, dura na queda, sacou? Quando você vê fica só no essencial mesmo comida, diversões (viagens, reuniões com amigos, cervejinha), saúde,…. Vou tentar fazer posts com mais dicas, blz?
Obrigada por comentar!!! bjs
Legal! Gostei do texto! Preciso fazer um super desapego aqui em casa.
Espero por mais dicas! Abraço!
Obrigada Pâmela Rocha! bjs
Fernanda, me encontrei em ti.
Borá fazer a “mala enxuta” e ter tempo de fazer o que eu gosto , conviver em harmonia com a natureza e com as pessoas que amo e me fazem bem.
Olá Rosa Maria, que delicia ler seu comentário, obrigada! Seja muito bem vinda aqui no blog. Você captou muito bem o espirito desse espaço. bjss