De Tânger seguimos para Chefchaouen, nosso destino #2 em Marrocos.
No trajeto entre Tanger e Chefchaouen, as montanhas do Rife, apenas uma pequena amostra das belas e diversas paisagens naturais que veríamos em Marrocos.
Paradinha para um almoço em um restaurante tipico de estrada. Self-service com tagine, prato típico marroquino.
No banheiro, privada turca e um baldinho com torneira. Melhor se acostumar, viu?
No nosso trajeto, oliveiras, flores silvestres e campesinos.
Uma cena inusitada: tapetes da mesquita colocados no telhado para secar, dia de faxina.
Estrada boa e tranquila.
Enfim, chegamos à Chefchaouen
Uma parede-falsa azulada sinaliza que chegamos à cidade azul do Marrocos.
Uma campesina oferece um chapéu para uma foto, logicamente a troco de alguns dihrans (rs).
Sabe o por que desse nome? Observe essa foto.
O nome deriva de duas palavras: Chouf que significa “olhe” e echaouen que significa “chifres”. Os marroquinos também a chamam apenas de Chaoen.
Foi fundada pelos mouros exilados da Espanha em 1492, como uma pequena fortaleza, para repelir os ataques dos invasores portugueses no norte do Marrocos.
A tradição de pintar as casas em azul foi trazida pelos judeus no passado, para lembrar o céu e o paraíso.
Até 1920 os cristãos eram proibidos de entrar sob pena de morte.
O líder rebelde berbere, Abdel Karim, governou a cidade de 1921 a 1926 . Em 1926 foi preso pelas tropas espanholas e encarcerado no Casbá. Os espanhóis exerceram controle sobre a cidade por 30 anos antes de entregá-la ao país!
Um dos passeios imperdíveis na charmosa cidade azul é esse Casbá. A entrada fica na Praça Uta el Hamman.
No jardim interno do Casbá, laranjeiras lembram a dominação espanhola.
Da torre, algumas das melhores vistas da cidade e da Praça Utah el Hamman.
As mulheres da foto abaixo vestem um traje azul tipico de Chefchaouen.
Na Praça Uta el Hamman, observe o minarete ortogonal da mesquita, o único de Marrocos.
Principal atração? Flanar pelas ruas da medina
Pelas ruas da medina encontramos o primeiro hamman da viagem.
Hammans são locais da comunidade, onde os habitantes se reúnem para relaxar. Tem massagens e banhos turcos. Existem dias e horários específicos para homens e mulheres. Não sabíamos disso e fui entrando nesse da foto, meu marido atrás. Era dia das mulheres que ao perceberem que um homem estava se aproximando entraram em pânico (rs).
Corantes e grafites pelas ruas da medina.
Artesanato Local
Muitas colchas, mantas, casacos e chapéus de palha.
Caminhada ao longo do rio Ras el Maa
As cachoeiras do rio Ras el Maa começam logo depois das muralhas da medina. Saia pelo portão Bab el-Ansar, siga a ladeira, entre a direita depois da ponte e acompanhe o percurso das águas. Fizemos duas vezes esse passeio de tão agradável que é.
Após passar a ponte, avista-se as lavadeiras que utilizam tanques comunitários. Em vários pontos, a água natural é desviada para bacias e usada para resfriar laranjas e garrafas d´água.
Mesquita Espanhola
No alto do morro, do lado leste, está a Mesquita Espanhola. Para chegar até lá pegamos a trilha que margeia a colina, próxima à ponte do rio.
A trilha até a mesquita não é muito puxada, é uma subida leve. Fomos no final da tarde quando a maioria dos turistas também vai para assistir ao pôr do sol.
Plaza Mohamed V
Resolvemos dar uma voltinha do lado de fora da medina até a Plaza Mohamed V, projetada por Juan Miró.
Onde se hospedar?
Ficamos hospedados no Dar Elrio, super bem localizado e um ambiente muito agradável.
Da hospedagem tem-se uma bela vista das montanhas do Rife com o fundo musical das águas do rio Ras-el -Maa. O proprietário, Mohammed Ali, além de muito gentil e simpático, adora MPB !!!
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