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A épica e inesquecível aventura para o Salar do Uyuni

Aves na Laguna Blanca, Deserto Siloli, Bolivia.
Aves na Laguna Blanca, Deserto Siloli, Bolivia. Que pose é essa?

Ir ou não ir ao Salar de Uyuni de San Pedro de Atacama🤔?

O Salar de Uyuni não estava na nossa programação original. Demandaria muito tempo: quatro dias dos nove que tinhamos. No entanto, por uma feliz coincidência, encontramos no Salon de The em Atacama, a Fernanda (minha xará) que viajava sozinha.  Ela nos contou que havia acabado de fechar esse passeio na Atacama Connection e que, segundo lhe contaram, veríamos de tudo até chegar em Uyuni. O “tudo” incluía: cânions, formações rochosas, lagunas, termas e toda a bicharada desértica. Mas (nem tudo são flores)….teríamos que dormir duas noites em refúgios (refúgios? que que é isso?) com quartos coletivos e baños (banheiros) compartilhados em território boliviano. Era minha segunda vez na Bolivia e tinha plena consciência do que nos esperava. As chances de um perrengue eram de 99,9%. Optamos por ir.

👉🏾Atenção, você irá precisar de:

  • 300-350 bolivares/cabeza – para entrada nos baños, parques, petiscos e aluguel de toalhas nos refúgios, se não tiver uma;
  • garrafão de água de pelo menos uns 10 litros/cabeza para abastecer uma garrafinha menor;
  • rolos de papel higiênico.

Aconselho levar: álcool gel e uma toalha pequena. Fez uma baita falta.

Tour para Uyuni através do Deserto Siloli

Só para esclarecer: o Deserto Siloli é o atacama boliviano, nome da parte do Atacama na Bolivia🚩. Não sabia. Aprendi lá 😄.

Segue relato dia- a- dia. Se der sono, me avise nos comentários, tentarei ser mais enxuta da próxima vez (rs).

Dia #1

A van da Atacama Connection chega atrasada no nosso hostal. “Precisei trocar de veículo, o carro quebrou”, nos explica a guia, meio atrapalhada.

Passamos em outro hostal para pegar nossos companheiros de perrengue: um casal de jovens franceses (Pierre & Laura) no auge romântico de uma paixão 💞.

Paramos na aduana em San Pedro. Já conheceu uma que não ficasse na fronteira? Essa.

Enquanto esperávamos na fila, a nossa guia foi comprar os pães para nosso desayuno. “Como assim?”, pensei. Até então achei que iríamos a uma cafeteria. Há-há-há. Desayunos e refeições são preparadas ou “encomendadas” pelo próprio guia-motorista.

Depois de carimbados os passaportes, alguns kilômetros mais e chegamos na divisa Chile-Bolivia. Outra aduana. Filas. Carimbos. Forradinha no estômago, Nescafé com leite em pó quente pra enganar o frio. Laura, a francesa, passa mal- a altitude na fronteira é brava. Os movimentos não podem ser bruscos. Tudo em slow-motion.

Aduana boliviana, na fronteira do Chile com a Bolivia.
Eu com minha irmã e filha. Ao fundo o Vulcão Lincancabur que fica bem na divisa dos dois países

Chegada do Théo, nosso motorista-guia-cozinheiro-fotógrafo-video-maker boliviano. Mudança de carros, bagagens e garrafões de água arriba. Fomos…

Théo acomodando nossas bagagens no nosso 4X4 na fronteira do Chile com a Bolivia
Théo acomodando as bagagens no nosso 4X4 na fronteira do Chile com a Bolivia

Reserva Nacional da Fauna Andina Eduardo Avaroa (REA)

Como disse Eduardo Vessoni do site @Viagem em Pauta, “a Bolivia não conta com o conforto das viagens pelo Chile, a estrutura da Argentina, nem a fama do Peru, mas guarda uma das paisagens mais impactantes da América do Sul”. Certíssimo!

E tudo começa pela REA, já na Bolivia, a porta de entrada para esse filme de cenários impactantes (gostei do termo,kkkk).

👉🏾Muito importante: guarde bem o ticket da entrada do parque, caso contrário, terá que pagar por outro no retorno.

As Lagunas Blanca e Verde foram nossa primeira parada dentro da REA.

Laguna Blanca, Deserto de Siloli, Bolivia (Foto: Júlia Moretzsohn)
Laguna Blanca, Deserto Siloli, Bolivia
Laguna Blanca, Deserto de Siloli, Bolivia
Laguna Blanca, Deserto Siloli, Bolivia

Altitute: 4350 m

Depois das lagunas passamos pelo Deserto Salvador Dali. Um deserto dentro de outro deserto?SimO pintor espanhol nunca esteve por lá. O nome se refere ao formato das rochas surrealistas desse lugar. Só fiquei na dúvida sobre quais rochas eram. As pequenas do lado direito? 😬

Deserto Salvador Dali, Deserto Siloli, Bolivia
Deserto Salvador Dali, no Deserto Siloli, Bolivia

Antes de sair, tinham nos recomendado deixar toalhas e trajes de banho na mochila de mão, caso fossemos entrar nas piscinas naturais das Termas de Polques, nossa quarta parada. Parece que ninguém do nosso grupo era muito chegado às atividades aquáticas. Preferimos aproveitar o tempo andando pelos arredores e contemplando a Laguna Salada, que ficava atrás das piscinas.

Termas de Polques e Laguna Salada
Laguna Salada, Deserto do Siloli, Bolivia
Laguna Salada, Deserto Siloli, Bolivia
Laguna Salada, Deserto do Siloli, Bolivia
Laguna Salada, Deserto do Siloli, Bolivia

Altitude: 4400 m

Enquanto fazíamos uma horinha, o Theo preparava nosso almoço. A nossa primeira refeição até que não estava ruim. Fiquei mais no purê e nas maçãs da sobremesa. Comer pouco também ajuda a evitar o mal das alturas. #ficaadica

Após a refeição seguimos para o Geiser Sol de La Mañana, o local mais elevado de todo roteiro e um dos mais exóticos, na minha opinião. Você acha que estava frio lá?

Altitude: 4905 m

Geysers Sol de La Manãna, Deserto do Siloli, Bolivia
Geisers Sol de La Manãna, Deserto Siloli, Bolivia

É uma área desértica de intensa atividade vulcânica. Nas crateras é possível observar lavas fervendo. Os geisers emitem água e vapores que podem atingir vários metros.  A cor das crateras varia de acordo com o gás expelido do solo, formando uma verdadeira paleta de cores em tons pastéis.

Geysers Sol de La Mañana, Deserto do Siloli, Bolivia
Geisers Sol de La Mañana, Deserto Siloli, Bolivia.

Laguna Colorada- próxima parada

Altitude: 4278 m

É uma laguna salgada de várias cores. MA-RA-VI-LHO-SA! Em algumas partes é azul e em outras, predomina o vermelho. A areia com sal é responsável pelas molduras brancas dessa obra prima da natureza.

Laguna Colorada, Deserto do Siloli, Bolivia
Laguna Colorada, Deserto Siloli, Bolivia

Centenas de flamingos se alimentando ao fundo. Havia muitos filhotes mortos nas margens da laguna, não descobri o porquê.

Laguna Colorada, Deserto Siloli, Bolivia

A Comunidade Villamar e o nosso refúgio.

Finalmente chegamos ao destino final desse nosso primeiro dia: a grande metrópole de Villamar.

A Comunidade Villamar

Altitude: 4010 m

Roupas estendidas sobre uma montanha de gravetos?Eram dos turistas, aproveitando a paradinha para  dar uma geral na tralha da mochila.

Chão de terra batida nas ruelas. Dentro dos casebres percebia-se, também, a ausência de qualquer piso. Nem um cimentinho queimado…

Tachões de ferro sobre a fogueira, do lado externo, esquentavam a sopa do dia.  A a Valentina estava doentinha. Feridinhas na boca e língua.

Comunidade Villamar. Roupas dos turistas estendidas sobre um varal de gravetos. Ao fundo, o tachão sobre a fogueira com o jantar. Mulheres preparam veneno contra uma praga e a pequena Valentina doentinha.

A escola tinha uma quadra multiuso.

Achei um postinho de saúde, estava fechado. O médico (?) morava ao lado, precisando, era só chamar. Olhando pelas janelas percebi que até que era bem organizado e limpinho.

A educação é valorizada em Villamar, vide o cartaz!

Pátio de uma escola, nosso guia organizando o “porta-malas”em cima do 4×4 em frente ao nosso refúgio, o postinho de saúde e o cartaz incentivando a educação em Villamar. Bolivia.

O nosso refúgio…

Pelos relatos que ouvíamos sobre o alojamento na comunidade, imaginava algo pior. Cada grupo (=van) tinha seu quarto. Você irá repousar com seus companheiros de tour 🙄, no nosso caso, o casalzinho francês. O alojamento parecia limpo. Escorpiões não foram localizados. Tinha banho quente, pero pago.  Como não trouxemos toalhas teríamos que alugar, por um valor simbólico. Apesar do chuveiro ficar a uns 6 passos do dormitório, o frio do lado externo e a fila me fizeram abdicar da ideia e dormi do jeito que estava mesmo 🐷.

O jantar foi em um refeitório comunitário, preparado pela equipe “gourmet” do refúgio.

Dia#2

Desayuno e pé na estrada. O último destino do dia era o Hotel de Sal Samarikuna no Salar do Uyuni, mas antes dele, belíssimas paisagens pelo caminho.

Desayuno no refeitório do refúgio. Da esquerda para direita: Pierre, hermana, eu, Ju fiotinha e Laura.
Nosso roteiro do segundo dia (Fonte: google maps)

Na sequência do roteiro, paramos nas formações rochosas Arbol de Piedra, Pedra do Camelo e Ciudad Perdida da Itália. Depois Laguna Vinto e  Cânion de Catal.

Arbol de Piedra, também conhecida por Copa do Mundo. Monolito formado pelo efeito da erosão provocada pelo vento da região. Deserto Siluli, Bolivia
Arbol de Piedra, também conhecida por Copa do Mundo. Monolito formado pelo efeito da erosão provocada pelo vento da região. Deserto Siloli, Bolivia.
Pedra do Camêlo, Deserto Siloli, Bolivia.
Pedra do Camêlo, Deserto Siloli, Bolivia.

Na minha opinião, deveria ser Pedra do Dromedário (ha,ha ha). Tem só uma corcova.  Legal subir nela para uma foto. Pensa que não tentei?

Formações Rochosas da Ciudad Perdida da Itália, Deserto de Siluli, Bolivia
Formações Rochosas da Ciudad Perdida da Itália, Deserto Siluli, Bolivia (Foto: Júlia Moretzsohn)
Ciudad Perdida da Italia, Deserto de Siluli, Bolivia
Ciudad Perdida da Italia, Deserto de Siluli, Bolivia

Depois de rochas, rochedos e camelos (ou dromedários), a belezura da Laguna Vinto e sua fauna

Na Laguna Vinto, Deserto do Siluli, Bolivia
Na Laguna Vinto, Deserto do Siluli, Bolivia.
Laguna Vinto, Deserto de Silole, Bolivia
Laguna Vinto ao fundo (Foto: Fernanda Moretzsohn)
Laguna Vinto, Deserto do Siluli, Bolivia
Laguna Vinto, Deserto Siluli, Bolivia
Fotografando a fauna da Laguna Vinto, Deserto de Silule, Bolivia

No Canion Catal,  llamas matam a sede, algumas aves ousam vôos rasantes e uma ema passa ligeira com suas crias.

Cânion do Catal, Deserto do Silule, Bolivia
Cânion do Catal, Deserto do Silule, Bolivia (Foto: Júlia Moretzsohn)

Vôo rasante de pássaros andinos…

Cânion do Catal, Deserto do Silule, Bolivia
Cânion do Catal, Deserto  Silole, Bolivia (Foto: Júlia Moretzsohn)

A Ema e suas crias …

Emas ou avestruzes? Canion de Catal, Deserto do Siluli, Bolivia
Emas ou avestruzes? Canion de Catal, Deserto Siloli, Bolivia.
Llamas se hidratando, Canion de Catal, Deserto do Siluli, Bolivia
Llamas se hidratando, Canion de Catal, Deserto Siloli, Bolivia.

Almoço no “sofisticado” comedouro da Vila Alota, juntamente com vários turistas de diferentes agências. Todos com o mesmo destino: o Salar de Uyuni.

Na Vila Alota, Bolivia
Rua principal da Vila Alota, baños e fachada do nosso refeitório.

Após o almoço passamos por esse cânion da foto que ficava próximo à San Agustin.

Canyon próximo a San Augustin, Deserto do Siloli, Bolivia
Cânion próximo à San Agustin, Deserto Siloli, Bolivia
Pequeno comercio em San Agustin- ovos ao sol
Pequeno comercio em San Agustin- ovos ao sol

Nossa última paradinha estratégica para banõs e cerveja, antes de chegar no Salar de Uyuni, foi no Povoado de Julaca.

Povoado de Julaca, Bolivia
Povoado de Julaca, Bolivia
Happy Hour com cerveja boliviana em Julaca, Bolivia
Happy Hour com cerveja boliviana em Julaca, Bolivia

Hostal de Sal Samarikuna: o hotel que era um hostal

O Hotel de Sal era, na verdade, um hostal. Um sutil downgrade. O número de funcionários da hospedagem era limitado a duas mulheres. A recepção ficava quase sempre vazia porque a recepcionista era também a  faxineira, encarregada de serviços gerais, administradora…

Hostal de Sal
Recepção e corredores do Hostal de Sal

Havia dois corredores distintos para os quartos. O do lado direito da entrada tinha piso tinindo de limpeza. Era o que conduzia para os quartos dos hóspedes mais nobres, com banheiro privativo. No entanto, na ocasião, os chuveiros privee não estavam funcionando (ha,ha,ha). O outro corredor, era forrado com uma camada de sal e  conduzia para os quartos dos “desapegados” (nóis).

Acomodações do Hostal de Sal, Salar do Uyuni, Bolivia
Acomodações do Hostal de Sal, Salar do Uyuni, Bolivia

Dia #3

Salar de Uyuni ou Thunupa

Altitude: 3656 m

Acordamos às 4:30 para ver esse espetáculo.

Nascer do sol no Salar de Uyuni, Bolivia
Nascer do sol no Salar de Uyuni, Bolivia

É o maior e mais alto deserto de sal do mundo. Tem 10.582 m2 de superfície e aproximadamente 11 camadas de sal com espessuras que variam de 2 a 10 m. Sua profundidade é de cerca de 120 m composta por camadas de salmoura sobrepostas e barro lacustre. A salmoura é composta por lítio, boro, potássio, magnésio, carbonatos e sulfato de sódio. Um verdadeiro laboratório químico 😄.

Salar do Uyuni ou Thunupa, Bolivia
Salar do Uyuni ou Thunupa, Bolivia

A área atual do salar era coberta por lagos pré-históricos que desapareceram após um prolongado período de seca.

No subsolo do Salar de Uyuni se concentra 90%  de toda reserva de lítio do mundo. Esse metal é a principal matéria-prima das baterias dos celulares. Apesar da altíssima demanda e da importância para a economia do país, somente em 2013 a Bolivia começou a se estruturar para explorar o lítio.

Salar do Uyuni, Deserto de Siloli, Bolivia
Salar do Uyuni, Bolivia

A exploração do lítio do salar demanda uma tecnologia mais sofisticada, que resulta em mais poluição, tráfego e alteração do ecossistema, prejudicando a atividade dos saleros, ou seja, gerando conflitos com a população local que vive da produção de sal. São extraídos anualmente do salar 25.000 toneladas de sal!!!!

Isla Incahuasi

Na frente da Isla de Incahuasi, Salar de Uyuni, Bolivia
Na frente da Isla de Incahuasi, Salar de Uyuni, Bolivia

Você já viu cactos gigantes em uma ilha no meio de um Deserto de Sal?

Cactus gigantes na Isla Incahuasi, Salar de Uyuni, Bolivia
Isla Incahuasi, Salar de Uyuni ou Thunupa, Bolivia

A Isla Incahuasi é apenas umas das 33 ilhas do salar. Seu nome significa “Casa dos Incas”, pois acredita-se que era uma das paradas daquele povo durante suas andanças pelo Deserto de Sal.

Isla Incahuasi, Salar de Uyuni ou Thunupa, Bolivia
Isla Incahuasi, Salar de Uyuni ou Thunupa, Bolivia

Cardón é o nome popular desse cacto gigante. Cientificamente é conhecido por Echinopsis atacamensis, típico do atacama como se pode deduzir do próprio nome cientifico. Apenas uma curiosidade para os interessados.

Isla Incahuasi, Salar de Uyuni ou Thunupa, Bolivia
Isla Incahuasi, Salar de Uyuni ou Thunupa, Bolivia
Em frente à Isla Incauhasi, Deserto de Siluli, Bolivia
Em frente à Isla Incauhasi, Salar do Uyuni, Bolivia

Monumento al Dakar-Salar de Uyuni

Esse magistral monumento de sal homenageia os participantes do famoso Rali Dakar que passou por Uyuni em 2014. Fica do ladinho de um ex-hotel, agora um “museu” de sal.

Monumento Dakar-Bolivia, Deserto Siloli, Bolivia
Monumento Dakar-Bolivia, Deserto Siloli, Bolivia

Ojos del Salar (olhos d’água ) são essas diminutas poças d’água que brotam do lençol freático. Esses, da foto, ficavam bem próximos da Comunidade Colchani, onde iríamos almoçar. Normalmente essas formações são circulares, mas essas estavam sem uma forma definida. Das bordinhas você destaca pequenos cristais de sal.

Ojos del Salar, Salar de Uyuni, Bolivia
Ojos del Salar, Salar de Uyuni, Bolivia

A Comunidade de Colchani foi nossa parada para o almoço. É para lá que o sal do salar é transportado e vira sal de cozinha. O procedimento é simples : secagem adicional, moagem e empacotamento. Um processamento bem artesanal. Vejam a lacragem dos saquinhos plásticos com um maçarico. Segundo a Revista Galileu, em Colchani são produzidas anualmente 20.000 toneladas de sal, maior produção do país.

Produção de sal em Colchani, Bolivia
Em Colchani o sal do salar se transforma em sal de cozinha

Cemitério del trenes

Nesse local, restou a memória de uma época na qual essas locomotivas, hoje oxidadas pelo tempo, transportavam os minérios da outrora riquíssima Bolivia até a Costa do Pacifico. Os trens foram desativados depois da Segunda Guerra,  com o declínio do comercio.

Cemitério del trenes
Cemiterio del Trenos, Uyuni, Bolivia
Cemiterio del Trenos, Uyuni, Bolivia

Na cidade Uyuni nos despedimos do Théo, nosso motorista-companheiro. Um rolezinho pelo centrinho enquanto aguardávamos o outro carro chegar.

Cidade de Uyuni, Bolivia
Cidade de Uyuni, Bolivia
Cidade de Uyuni, Departamento de Potosi, Bolivia
Cidade de Uyuni, Departamento de Potosi, Bolivia

Fomos direto para Villamar. Dormimos no mesmo refúgio.  Não deu tempo de rever a pequena Valentina. Nem vontade de tomar banho.

Dia #4

No dia seguinte, às 4:30 da madruga, já estávamos na estrada. Paramos somente para o desayuno na aduana. Chegamos antes das 12 horas em San Pedro de Atacama.

Se faria de novo? Um milhão de vezes….Uyuni não existe. Foi um sonho.

Para conhecer a primeira parte dessa enredo, acesse o post sobre o Atacama.

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Forte abraço,

Fernanda

 

 

 

 

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